Alpen Park

Ainda em Canela fica o Alpen Park, um parque de diversões que fica bem próximo da Catedral de Pedra, na Estrada São João, ou Rodovia CNL 250. Nâo é difícil de achar, mas um GPS é altamente recomendável. Foi inaugurado em 2003, e o interessante dele é que, ao contrário de outros parques de diversão por aí, o visitante não paga um “passaporte” que inclui todas as atrações. Lá, cada brinquedo tem um ingresso próprio, que varia de R$ 10 a R$ 30, o que é conveniente porque o visitante só paga o estacionamento (R$ 5) e o que usar. Funciona todos os dias, das 9 às 18 horas, e, em caso de chuva, somente as atrações cobertas funcionam, por isso consulte a previsão do tempo antes de ir.

Chegando lá, o que não se pode deixar de experimentar é o Trenó, que, como o noem sugere, é um carrinho para uma ou duas pessoas que desce por um trilho fazendo curvas dos mais variados raios em alta velocidade, em uma volta que dura mais ou menos cinco minutos, o que é bastante coisa. Mas é muito seguro: o carrinho tem um sistema de freios acionado pelo próprio usuário, que consiste em uma alavanca que deve ser pressionada para que seja liberado, quer dizer, se a alavanca for solta o carro para. Por outro lado, é importante não frear à toa, porque sempre vem outro carrinho atrás, e pode acontecer um acidente.

Eu fui com João Guilherme, que estava bem amarrado com um cinto de segurança confiável no banco da frente do carrinho (a alavanca do freio fica junto ao banco de trás). No início ele era só animação para a descida, mas lá pela metade da do caminho eu acho que ele já não estava achando tão legal assim. De qualquer maneira, meu heroi segurou a onda, e no final da volta ele ria e brincava, pedindo para ir de novo. Só que, com a volubilidade peculiar às crianças de 3 anos, ele foi muito enfático quando a Fê perguntou se ele queria descer de novo, dessa vez com ela: “não!”

Lá ainda tem a Alpen Blizzard, uma bela montanha russa em aço, com 438 metros de extensão e quinze metros de altura, de estilo clássico, sem loopings, parafusos ou outras pirotecnias, só subidas e descidas bruscas e em alta velocidade (a média anunciada é de 55 quilômetros por hora). Deve ser muito legal, mas ela estava em manutenção durante o carnaval – olha só a vantagem de cada atração ter um ingresso próprio: não usei, mas também não paguei.

O visitante também pode fazer passeios de quadriciclo, rapel, arvorismo com tirolesa, tirolesa sem arvorismo, muro de escalada, bungee trampolim (aquele brinquedo em que a pessoa é estilingada para cima e depois fica pendurada, balançando) e o “Supersalto”, que é quase um bungee jumping, mas a pessoa fica balançando como um pêndulo. Essas atrações mais “radicais” ficam em um desfiladeiro encravado na Serra Gaúcha, no meio da mata e com uma vista maravilhosa, que compõem um clima bem legal. Mas, para contrariedade da Fê, não fizemos nada disso, porque não daria tempo para as outras atrações do dia. Mas pudemos perceber que é tudo muito organizado e seguro.

Além disso, o parque tem um cinema 4D (e tome dimensões nesses brinquedos, pelo menos 4 ainda está dentro do factível), fotos com cenário virtual e, para as crianças, o “Alpen Kids”, o “Simulador Mini Rider 2 (aqueles brinquedos om que o carrinho sacode de acordo com o cenário), o “Cineminha 6D” (olha aí de novo), jogos interativos em 5D (oh, Céus…) e um playground com aqueles brinquedos que elas adoram.

Para quem gosta de parques de diversões, é um ótimo programa, vale a pena passar um tempo lá.