Bem na foto

Como sói acontecer, o Leandro novamente me surpreendeu com uma novidade fantárdiga: existe um site na internê chamado “URLEspião” que apresenta “estatísticas simplificadas para websites”, como sua posição no ranking do Brasil, a quantidade de páginas, o valor estimado de cada visitante e o valor total estimado do próprio blog.

Segundo o site, o “Bobeatus Sunt…” ocupa a honrosa 881.838.ª posição no ranking nacional – ainda que não diga qual é o universo em que esse número se insere. Seriam 881.840? Além disso, com base em uma conta que considera o número de páginas (não posts) publicadas e a quantidade de visitantes, o blog vale precisamente, nesta data, R$ 284,77.

Juro que não imaginava que eu valesse isso tudo. Será que eu preciso declarar no Imposto de Renda?

Leiam!

Olha só que legal. O Cachambi avisou, via Twitter, que o “Viaje na Viagem“, o blog do Ricardo Freire que é uma referência quando o assunto é viagem, indicou, na #Viajosfera, um de seus posts, que fala sobre Vinci, a terra do Leonardo (o artista renascentista, não o cantor, seus plebeus ígneos). Mandei conferir e estava lá:

Mandei conferir, tava lá!

Não foi a primeira vez que isso acontece, certamente não será a última, e não é nenhuma surpresa para mim. Os posts de viagem do Cachambi são os melhores que eu conheço, bem escritos e riquíssimos em informações, e devem ser lidos por qualquer pessoa que queira fazer uma viagem organizada e sem sustos.

Por isso, leitor amigo que pensa em se aventurar por aí, fica aqui a minha sugestão: antes de viajar, leia “O Cachambi é Aqui” e vá tranquilo. Qualquer outra coisa é só guiazinho de passeio.

Bike Rio: eu usei

Eu admito que olhava para esse programa de aluguel de bicicletas públicas do Rio com desprezo. Afinal, a primeira versão tinha fracassado por causa das dificuldades em alugar uma bicicleta (o sistema era complicadíssimo de usar e a bike tinha de ser devolvida no mesmo ponto onde tinha sido retirada) e dos constantes furtos, então a segunda tentativa provavelmente seguiria pelo mesmo caminho. Só que eu comecei a perceber que o número de usuários estava aumentando e, ao contrário do que eu pensava, não eram só turistas que utilizavam o serviço; em grande parte dos casos as bicicletas são alugadas pelos próprios moradores. Comecei a ficar com vontade de experimentar para ver como é.

A bike

A vontade aumentou em uma conversa com a minha cunhada, que me mostrou o aplicativo do serviço para espertofones e explicou como o serviço é prático: você se inscreve, dá o número do seu cartão de crédito, seleciona o plano (R$ 5 por dia, 10 mangos por mês), digita o número da estação onde você está, seleciona uma bicicleta, pega ela e pode utilizar por até uma hora sem parar (se você pretende usar mais do que isso sem ser cobrado a mais você tem de devolver a bicicleta, esperar 15 minutos e repetir o processo), devolvendo-a em qualquer estação na cidade (e não necessariamente naquela onde você a pegou) que tenha lugar vago, claro. Resolvi baixar o aplicativo e testar.

Tela inicial do aplicativo: à esquerda, login; à direita, os passes habilitados

Mais do aplicativo: na esquerda entram os dados do cartão de crédito; na direita o usuário indica o número da estação e escolhe a bicicleta. É fácil

Foi mesmo super prático. Eu já tinha feito o meu cadastro, então foi só ir até uma estação, fazer login, informar o número da estação e da bicicleta e pronto! Uma luzinha verde acendeu e a magrela estava liberada. E ela é confortável de pedalar, tem 7 marchas, o que é mais do que suficiente para encarar as ciclovias do Rio, e uma cestinha prática, apesar do gosto meio duvidoso da cor laranja. E, como tudo no Rio de Janeiro, o Bike Rio só abrange o eixo Centro – Zona Sul.

Estação em Copacabana

Mapa das estações do Bike Rio. Como tudo na cidade, só o eixo Centro-Zona Sul está abrangido pelo serviço

Segui de bicicleta da Praia do Flamengo, próximo do Largo do Machado, até o Rio Sul, em um passeio super agradável de final de tarde de outono. Com direito a apreciar a paisagem do Pão de Açúcar e a Enseada de Botafogo ao anoitecer – essas coisas que só o Rio oferece…

Viajando com crianças, II

Vamos continuar a análise dos cuidados que você tem de ter quando viajar com crianças pequenas.

d) Saiba para onde você está indo. Isso significa duas coisas: organize um roteiro factível e saiba para onde ir. Vou explicar melhor.

Algumas crianças acordam cedo e vão dormir cedo; outras, como João Guilherme, acordam tarde e dormem tarde. Não adianta planejar acordar cedo para fazer determinado passeio se sua criança acorda tarde, porque acordá-la cedo demais vai deixá-la de mau humor e irritada, ela vai resmungar, chorar, gritar, enfim, vai ficar bem chatinha e com isso o aborrecimento vai ser grande. Deixe para sair um pouco mais tarde, a tranquilidade vai compensar as horas perdidas.

Lembre-se ainda que a criança, após acordar, precisa tomar banho, ser vestida e alimentada, e a mochila com as coisas dela precisa ser arrumada (mesmo que você tenha feito isso na noite anterior, há itens que somente vão ser incluídos lá na hora de sair). Esse ritual todo leva tempo, não é só acordar, dar uma ajeitada no visual, comer alguma coisa e sair. Então você vai levar muito tempo até colocar os pés na rua.

Além disso, você precisa saber para para onde está indo, isso significa quais atrações você vai visitar e qual o melhor caminho para seguir. E o melhor caminho inclui, necessariamente, a maior quantidade possível de banheiros ou locais limpos, seguros e confortáveis o suficiente para trocar fraldas e, eventualmente, as roupas das crianças.

Nesse ponto, Paris mostrou um inconveniente. Se, por um lado, há banheiros públicos novos sendo instalados pela cidade, e vários estabelecimentos estão instalando banheiros para atender às determinações sanitárias da União Europeia, por outro lado esses banheiros não têm fraldários nem têm espaço ou opções suficientes para trocas de fraldas, o que significa que você tem de se virar, o que não é legal.

No próprio Louvre, mesmo depois de seguirmos a sinalização indicando banheiros com fraldários para trocar João Guilherme, encontramos um bancão com duas pias e olhe lá, tanto no masculino quanto no feminino. Isso foi uma constante durante toda a viagem (exceto na Eurodisney), e às vezes era bastante incômodo.

Versailles foi outro passeio complicado, porque carrinhos de bebê não são aceitos dentro do palácio. Na verdade, só pudemos entrar com uma bolsa com o mínimo necessário à manutenção do João Guilherme e do Davi, ou seja, JG foi andando até cansar, e a partir daí foi no colo (e ele está pesado!), e o Davi foi o tempo todo no canguru (o que, com o tempo, também gera certo incômodo). Nos jardins do palácio, porém, os carrinhos podem entrar sem problemas.

O que eu quero dizer com isso é que, possivelmente, há passeios que você achará melhor deixar pra fazer em outra viagem, ou pra encarar quando a criança estiver um pouco maior, se virando sozinha com maios desenvoltura. Eu, particularmente, prefiro assim, é mais confortável e não estraga a viagem.

Outra coisa que você deve evitar é andar aleatoriamente, contemplando a cidade até chegar a algum lugar. Com crianças pequenas isso não dá certo: além de ser cansativo, você precisa de cada minuto disponível, porque o tempo não é tão farto quanto era quando se viaja entre adultos, e não dá pra desperdiçar. Além disso, elas cansam e perdem a paciência, precisando ficar entretidas.

Estas foram umas ideias bem básicas colhidas da nossa experiência em Paris. Os próximos posts vão tratar das atrações que visitamos, especificamente.

Viajando com crianças

Viajar com crianças, ao contrário do que muita gente pode pensar, está longe de ser chato, incômodo ou cansativo. Me incomodam bastante as pessoas que acham que crianças são um estorvo e que “atrapalham a diversão”. Isso é uma tremenda bobagem.

Crianças não são empecilho para uma viagem, longe disso. Só que, com elas, naturalmente, o ritmo dos deslocamentos é bem diferente do que aquele que você manteria se estivesse entre adultos (se bem que eu já viajei com adultos que eram muito mais chatos e difíceis do que várias crianças), você precisa realmente tomar algumas precauções, e, mais importante, respeitar o ritmo deles. Isso vai ajudar bastante a não se aborrecer nem frustrar.

Então, com base na minha recente experiência com João Guilherme, com dois anos e dois meses, e Davi, que tem nove meses, e pensando no Leandro, que já já vai ter uma nova companheira e aprendiz de viajante, resolvi fazer o “Guia Bobeatus Sunt… Para Viajar com Crianças Pequenas”, com umas dicas que eu acho úteis para não azedar o clima do passeio. vamos lá.

Pense sempre nas crianças para decidir para onde vai. Isso quer dizer o seguinte: quando pensar em viajar pense que você vai carregar carrinho e pelo menos uma mochila com fraldas, roupas, mamadeiras, potinhos de comida, lencinhos, pomada, trocador e brinquedos, além de tudo aquilo que você já leva normalmente, como máquinas fotográficas, guias, mapas. Então, atenção especial ao seguinte:

a) Carrinho: leve um, o menor e mais leve possível. Aquele pequeno, dobrável, para viagens. Não pense em levar o trambolho, você vai se arrepender. Mesmo que a criança já ande, leve-o para todos os lugares para onde você for, porque uma hora ela vai cansar, vai querer comer, descansar, dormir e é nele que você vai encontrar a sua salvação. Além disso, a criança caminha devagar, às vezes empaca e outras vezes quer ir para outro lado, então fatalmente você vai colocá-la no carrinho (não sem luta, de vez em quando), senão você não vai a lugar nenhum. Se a criança não anda, ela vai no canguru ou no carrinho (melhor do que ir no colo), ou seja, não tem jeito.

b) Calçadas: como o carrinho vai ser seu companheiro durante toda a viagem, é fundamental saber como está o estado das calçadas pelo menos no entorno do hotel onde você vai estar hospedado e nas proximidades das atrações turísticas que você pretende visitar. Quero dizer com isso largura, estado de conservação e existência de rampas de acesso. Com o Street View verificar isso ficou bastante fácil (amém, Google).

Paris, para nós, tem uma característica que às vezes se mostrava inconveniente: Como muitas ruas são estreitas (é uma cidade muito antiga, afinal), as calçadas são igualmente apertadas. Às vezes não dava pra passar dois carrinhos juntos (um indo e outro vindo), às vezes as mesas e cadeiras dos cafés ocupam muito espaço, às vezes as pessoas não dão espaço. Mas o estado de conservação em geral é ótimo, então empurrar os carrinhos não era um problema (desviar de um monte de coisas sim).

c) Transporte público: Há lugares, como nos Estados Unidos, em que isso não é problema: você vai andar de carro e pronto. Mas há cidades com sistemas integrados de transporte que são um sonho, mas há dois pontos importantes a ser observados: o movimento de usuários, especialmente nas horas de rush e os acessos às estações (escadas rolantes e elevadores, principalmente). Paris tem um metrô extremamente movimentado, mas antigo. Isso significa muitas escadas, poucas escadas rolantes e nenhum elevador nas estações, que têm muitos andares por causa das integrações de linhas e com o RER. E muita, mas muita gente as frequenta nos horários de pico, gente que fica se acotovelando em composições apertadas. Algumas estações, devido ao tamanho, têm esteiras rolantes (funcionais de verdade, não são a bobagem inútil que existem em algumas estações daqui do Rio), o que facilita bastante o deslocamento, principalmente se você obedece a sinalização que pede para você se manter à direita, porque quem vem pela esquerda passa rápido e nem se preocupa em pedir licença.

Entrar nos vagões com mochila, criança (no colo, no canguru ou no chão, tanto faz) e carrinho (necessariamente dobrado) é complicado. Tivemos de esperar os trens seguintes algumas vezes, porque os que chegavam estavam lotados. E, uma vez lá dentro, surpresa: dificilmente alguém vai ceder o lugar para você. Se a criança estiver dormindo isso tudo fica ainda um pouco mais complicado.

Mais dicas no próximo post.

Defesa do consumidor

Quando, em um mercado, todos os fornecedores oferecem os mesmos produtos por preços equivalentes, é a qualidade da prestação de serviços que faz com que o consumidor escolha um deles. Se a qualidade do serviço piora, por outro lado, o consumidor simplesmente escolhe outro, porque o que não falta é fornecedor querendo pegar fatia de mercado do outro. Simples assim.

Só que, em geral, muitos fornecedores pensam que eles é que estão fazendo um favor para o consumidor, por estarem ali para venderem o que eles querem consumir. Se o consumidor não gostar, paciência.

Exemplo prático: Eu, Fê e JG fomos almoçar fora. Escolhemos um restaurante perto de casa, o La Fiorentina, dentre as várias opções disponíveis. Chegamos e perguntamos ao garçom que passava se uma mesa estava livre. Ele disse que sim, e nos sentamos. Só. Ninguém mais apareceu nem para oferecer o cardápio. Depois de vinte minutos em que esperei pacientemente se alguém repararia em uma mesa com um casal e um bebê sem atendimento, o que não aconteceu, desisti e chamei o mâitre para reclamar. Aí ele já chegou perguntando o que nõs iríamos pedir, fingindo preocupação. Ri e perguntei como ele esperava que eu fosse pedir alguma coisa se nem o cardápio havia sido entregue. Pedimos, comemos e fomos embora, e ninguém na casa se importou.

Outro exemplo. Ontem nós três estávamos passeando pela praia de Ipanema, próximo ao Arpoador, e resolvemos comer. Fomos ao Banana Jack, uma sanduicheria que eu gosto. Entramos, sentamos, pedimos, comemos. Até aí tudo bem. Foi quando eu pedi um refrigerante. Vinte minutos depois ele ainda não tinha aparecido, e reparei que, de repente, não havia mais garçons no salão. Quando um passou, a Fê foi perguntar o que estava acontecendo, e por que não estávamos sendo servidos, ao que o rapaz falou que a equipe estava “em reunião”. Reunião às 18 horas do domingo, com futebol na televisão e a casa enchendo? Esse gerente deve ser um idiota.

Eu já tinha desistido do refrigerante e de pedir a sobremesa. Nâo adiantaram nem os pratos na borda da mesa e a luz vermelha para chamar os garçons, ninguém aparecia. Nem pagar a conta eu podia – deu vontade de ir embora sem pagar. Depois de mais quinze minutos (trinta e cinco no total), uma garçonete, a terceira pessoa a parar na nossa mesa, apareceu e perguntou o que havia. Reclamei, expliquei sobre o refrigerante, disse que não queria mais nada e que iria embora. Ela insistiu, disse que cancelaria o pedido do refrigerante mas queria que eu o aceitasse. Putz, querer me comprar com uma lata de refrigerante é dose. Recusei já irritado, pedi a conta e disse que se ela demorasse iria embora sem pagar. Pelo menos JG estava brincando com o giz de cera que a primeira garçonete havia dado.

A garçonete trouxe a conta rapidinho, evidentemente, e cheia de dedos, se desculpando por “qualquer inconveniente”, e me deu uma ficha de avaliação. Detalhe: já preenchida com todos os campos marcados com “excelente”. Perguntei se era alguma brincadeira. Ela me deu outra, e percebi que não havia campo “ruim”, o pior era “regular”. Fiz questão de preencher, embora tenha certeza de que ela deve ter ido pro lixo. Ninguém mais veio falar com a gente.

Parece que ainda não foi estabelecida uma “cultura consumerista” (não “consumista”) no Brasil. Os fornecedores têm de perceber que são os consumidores que os escolhem, dentre um mundo de opções que existem por aí, e que, por isso, têm de ser tratados com respeito. Hoje, a imagem de um estabelecimento é um ativo valioso, geralmente mais valioso até do que o seu patrimônio “físico”, e as empresas têm de entender que uma impressão ruim é muito difícil de apagar, um consumidor perdido é dificílimo de se recuperar.

Os consumidores, por outro lado, têm de perceber que têm poder, e se mexer para que um serviço ruim seja excluído do mercado. Quem não tem competência que não se estabeleça, é a seleção natural do mercado competitivo. Não basta ficar só esperando que o Poder Público resolva sempre, é necessário também que cada um exija do mercado um serviço decente. Eu estou fazendo a minha parte: já excluí os dois restaurantes da minha lista de opções.

Agruras no Detran-RJ

Fazer qualquer procedimento administrativo no Detran do Rio é uma experiência pitoresca. Digamos, por exemplo, que você teve seu carro rebocado. Você deverá: a) localizar o depósito em que o indigitado está; b) ir até um endereço determinado para pegar uma guia para tirar o nada-consta; c) seguir até a sede do Detran para tirar o nada-consta; d) voltar até o primeiro endereço para entregar o nada consta e tirar a guia de pagamento do reboque e das multas; e) ir até o banco mais próximo e pagar tudo; f) levar a guia paga até o depósito onde está o carro e, finalmente, levá-lo para casa. O detalhe é que os depósitos funcionam até as 6 da tarde, mas, como os bancos fecham às quatro, na prática você só tem até as quatro da tarde para fazer isso tudo (não quero nem pensar em como está isso atualmente, com a greve dos bancários). Muito simples.

O caso específico deste post diz respeito à Permissão Internacional para Dirigir, ou simplesmente PID. Não tem muito mistério, você paga a taxa (o famoso DUDA, Documento Único do Detran de Arrecadação), agenda o atendimento pelo site ou pelo telefone e, na data e hora marcadas, leva os originais e cópias da identidade e da CNH. Fica pronto em 24 horas. Eu já tinha conversado com o Leandro a respeito, depois de ter lido um post em que ele narrou sua experiência com o evento, e tudo correu bem. Só que tem umas coisinhas que eu continuo sem entender:

a) Se o Detran é o órgão oficial de identificação civil no Estado do Rio de Janeiro, e a CNH vale como documento de identidade em todo o território nacional para todos os fins, por que o Detran não aceita a CNH, que ele próprio expediu, como documento de identidade para fins de obtenção de um documento que ele próprio vai expedir?

b) Se o atendimento é agendado, por que eu preciso pegar uma senha para ser atendido?

Olha a jabuticaba aí! Explica isso (também) em Portugal!

Bingo Galvão

Circula na internet a cartela do “Bingo Galvão”, no qual você marca as casas que contêm as frases que o meu querido GB citar durante os jogos, e ganha se completar uma linha horizontal ou vertical. É muito engraçado, eu não podia deixar de divulgar.

Errata

Minha mãe me chamou a atenção para duas informações erradas que eu dei no post sobre o aniversário de Brasília. Eu disse que morava na 110 Norte – na verdade, era 110 Sul. E a foto em que eu soltava o pombo com a minha avó foi tirada quando eu morava na 106 Sul, antes de ir para a 110. Foi mal, gente.